sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
A passeata
Antonio Prata é escritor. Publicou livros de contos e crônicas, entre eles "Meio Intelectual, Meio de Esquerda" (editora 34). Escreve às quartas na versão impressa de "Cotidiano".
Tinha punk de moicano e playboy de mocassim. Patricinha de olho azul e rasta de olho vermelho. Tinha uns barbudos do PCO exigindo que se reestatize o que foi privatizado e engomados a la Tea Party sonhando com a privatização de todo o resto. Tinha quem realmente se estrepa com esses 20 centavos e neguinho que não rela a barriga numa catraca de ônibus desde os tempos da CMTC. (Neguinho, no caso, era eu). Tinha a esperança de que este seja um momento importante na história do país e a suspeita de que talvez o gás da indignação, nas próximas semanas, vá para o vinagre.
Sejamos francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância.
Anteontem, depois da passeata, assisti ao "Roda Viva" com Nina Capello e Lucas Monteiro de Oliveira, integrantes do Movimento Passe Livre. Ficou claro que, embora inteligentes e bem articulados, eles tampouco compreendem onde é que foram amarrar seus burros. "Vocês começaram com uma canoa e tão aí com uma arca de Noé", observou o coronel José Vicente. Os dois insistiram que não, o que há é um canoão, e as mais de 200 mil pessoas que saíram às ruas no Brasil, segunda-feira, lutavam por transporte público mais barato e eficiente. A posição dos ativistas de não se colocarem como os catalisadores de todas as angústias nacionais e seguirem batendo na tecla do transporte só os enobrece --mas estarão certos na percepção?
Duzentas mil pessoas de esquerda, de direita, de Nike e de coturno por causa da tarifa?
"Por que você tá aqui no protesto?", perguntou a repórter do "TV Folha" a uma garota na manifestação do dia 11: "Olha, eu não consigo imaginar uma razão para não estar aqui, na verdade", foi sua resposta. Corrupção, impunidade, a PEC 37, o aumento dos homicídios, os gastos com os estádios para a Copa, nosso IDH, a qualidade das escolas e hospitais públicos são todos excelentes motivos para que se saia às ruas e se tente melhorar o país --mas já o eram duas semanas atrás: por que não havia passeatas? Será porque a chegada do PT ao poder anestesiou os movimentos sociais, dificultando a percepção de que o Brasil vem melhorando, melhorando, melhorando e... continua péssimo? Ou será porque agora o Facebook e o Twitter facilitam a comunicação?
Se as dúvidas sobre as motivações --que brotam do solo minimamente sondável do presente-- já são grandes, o que dizer sobre o futuro do movimento? Marchará ou murchará? Caso cresça: conseguirá abaixar a tarifa? E, no longo prazo, terá alguma relevância? Mais ainda: adianta ir às ruas, fazer barulho? Ou a própria passeata extingue o impulso de revolta que a criou e voltamos todos para o mundinho idêntico de todos os dias, com a sensação apaziguadora de que "fiz a minha parte"?
Não tenho a menor ideia, estou mais confuso que o Datena diante da enquete, mas num país injusto como o nosso, em que a única certeza parecia ser a de que, aconteça o que acontecer, o Sarney estará sempre no poder, as dúvidas dos últimos dias são muitíssimo bem-vindas.
Tinha punk de moicano e playboy de mocassim. Patricinha de olho azul e rasta de olho vermelho. Tinha uns barbudos do PCO exigindo que se reestatize o que foi privatizado e engomados a la Tea Party sonhando com a privatização de todo o resto. Tinha quem realmente se estrepa com esses 20 centavos e neguinho que não rela a barriga numa catraca de ônibus desde os tempos da CMTC. (Neguinho, no caso, era eu). Tinha a esperança de que este seja um momento importante na história do país e a suspeita de que talvez o gás da indignação, nas próximas semanas, vá para o vinagre.
Sejamos francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância.
Anteontem, depois da passeata, assisti ao "Roda Viva" com Nina Capello e Lucas Monteiro de Oliveira, integrantes do Movimento Passe Livre. Ficou claro que, embora inteligentes e bem articulados, eles tampouco compreendem onde é que foram amarrar seus burros. "Vocês começaram com uma canoa e tão aí com uma arca de Noé", observou o coronel José Vicente. Os dois insistiram que não, o que há é um canoão, e as mais de 200 mil pessoas que saíram às ruas no Brasil, segunda-feira, lutavam por transporte público mais barato e eficiente. A posição dos ativistas de não se colocarem como os catalisadores de todas as angústias nacionais e seguirem batendo na tecla do transporte só os enobrece --mas estarão certos na percepção?
Duzentas mil pessoas de esquerda, de direita, de Nike e de coturno por causa da tarifa?
"Por que você tá aqui no protesto?", perguntou a repórter do "TV Folha" a uma garota na manifestação do dia 11: "Olha, eu não consigo imaginar uma razão para não estar aqui, na verdade", foi sua resposta. Corrupção, impunidade, a PEC 37, o aumento dos homicídios, os gastos com os estádios para a Copa, nosso IDH, a qualidade das escolas e hospitais públicos são todos excelentes motivos para que se saia às ruas e se tente melhorar o país --mas já o eram duas semanas atrás: por que não havia passeatas? Será porque a chegada do PT ao poder anestesiou os movimentos sociais, dificultando a percepção de que o Brasil vem melhorando, melhorando, melhorando e... continua péssimo? Ou será porque agora o Facebook e o Twitter facilitam a comunicação?
Se as dúvidas sobre as motivações --que brotam do solo minimamente sondável do presente-- já são grandes, o que dizer sobre o futuro do movimento? Marchará ou murchará? Caso cresça: conseguirá abaixar a tarifa? E, no longo prazo, terá alguma relevância? Mais ainda: adianta ir às ruas, fazer barulho? Ou a própria passeata extingue o impulso de revolta que a criou e voltamos todos para o mundinho idêntico de todos os dias, com a sensação apaziguadora de que "fiz a minha parte"?
Não tenho a menor ideia, estou mais confuso que o Datena diante da enquete, mas num país injusto como o nosso, em que a única certeza parecia ser a de que, aconteça o que acontecer, o Sarney estará sempre no poder, as dúvidas dos últimos dias são muitíssimo bem-vindas.
Camélia
Um recado de Santa Terezinha: "seus pedidos serão atendidos."
Um dia comum, uma linda camélia. Mimo inesperado de alguém mais inesperado ainda.
Um dia comum, uma linda camélia. Mimo inesperado de alguém mais inesperado ainda.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Gold or Silver
“To give our lives a fighting chance, and to rise up and make that battle worth the fight; we need to make a vow to ourselves to stop doing whatever it is that keeps us down.”
— | william chapman |
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segunda-feira, 17 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Três exercícios para aprender a pensar "fora da caixa"
Reserve 15 minutos para cada exercício.
Instruções
- 1Olhe ao seu redor e pegue um objeto familiar. Estude o objeto até que você descubra algo sobre ele que você nunca percebeu antes. Pode ser a espessura de um pedaço de papel, ou as letras miúdas em um dispositivo eletrônico. O objetivo é encontrar algo novo em um objeto que você já conhece.
- 2Feche seus olhos e abra um livro em uma página qualquer. Nesta página, encontre uma palavra que você desconheça. Procure por seu significado e, então, elabore 25 maneiras da palavra se relacionar com sua vida. Este exercício não só expande seu vocabulário, mas também o força a pensar em coisas novas.
- 3Faça uma lista de 100 coisas a se pensar antes de tomar uma certa decisão. Você não conseguirá fazer isto em 15 minutos, mas faça o quanto conseguir. A lista fará com que você considere coisas boas e ruins de todos os tipos e, também, com que tenha novas ideias.Fonte: eHow Brasil
terça-feira, 11 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Banheiro limpo em 13 minutos
"Pedimos ajuda para a especialista em organização e limpeza Ingrid Lisboa, para cumprir a tarefa de deixar o banheiro limpo e cheiroso em apenas 13 minutos. Confira a dica e faça o mesmo.
1- Em um cesto organizador de produtos de limpeza coloque panos de chão, bucha, álcool líquido, removedor sem cheiro, desinfetante e sabão em pó
2- Retire todas as toalhas e tapetes e reúna em uma bacia os objetos pequenos que possam estar soltos em cima da pia
3- Passe um pano com removedor sem cheiro no boxe e nos azulejos . Em seguida, passe um pano seco para tirar o excesso do produto
4- Nos espelhos , faça o mesmo. A alternativa é dar uma borrifada bem leve de limpa-vidros e tirar o excesso com o pano seco
2- Retire todas as toalhas e tapetes e reúna em uma bacia os objetos pequenos que possam estar soltos em cima da pia
3- Passe um pano com removedor sem cheiro no boxe e nos azulejos . Em seguida, passe um pano seco para tirar o excesso do produto
4- Nos espelhos , faça o mesmo. A alternativa é dar uma borrifada bem leve de limpa-vidros e tirar o excesso com o pano seco
5- Misture água e sabão em pó e limpe a parte interna da pia com uma bucha. Para enxaguar, jogue água da torneira . Em seguida, seque a parte externa da pia e a torneira com um pano seco
6- Limpe o vaso sanitário internamente com a ajuda de uma escova com a cabeça arredondada e depois jogue desinfetante. Higienize os dois lados do assento sanitário com álcool
7- Passe dois panos úmidos no chão. Com o primeiro, junte e retire os fios de cabelo e sujeiras diversas. Já o segundo deverá ser umedecido em água misturada com uma tampa pequena de desinfetante para finalizar a limpeza
8- Coloque no lugar todas as toalhas , tapetes e objetos
Pronto. Seu banheiro está limpo!"
Fonte: IG Delas
sábado, 8 de junho de 2013
Cinderella
"Sua origem tem diferentes versões. A versão mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, baseada num conto italiano popular chamado A Gata Borralheira. A mais antiga é originária da China, por volta de 860 a.C. .Existe tambem a dos Irmãos Grimm, semelhante à de Charles Perrault. Nesta, porém, não há a figura da fada-madrinha e quem favorece a realização do desejo de ir ao baile são os pombos e a árvore. Neste caso, Cinderela sabe palavras mágicas, usadas no imperativo, que auxiliam na transformação de seu pedido em realidade. No final, as irmãs malvadas ficam cegas ao terem seus olhos furados por pombos. Segundo outras versões a figura da fada madrinha na verdade é o espírito da falecida mãe da própria protagonista que trazia um vestido do céu para Cinderela usar no baile." (Wikipédia)
Não conhecia a versão das palavras mágicas. Quer dizer que Cinderella também já foi uma espécie de feiticeira? Interessante... Acho que eu teria gostado mais dessa.
Não conhecia a versão das palavras mágicas. Quer dizer que Cinderella também já foi uma espécie de feiticeira? Interessante... Acho que eu teria gostado mais dessa.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Iogurte
Pra mim, o vigor grego é o melhor. Cremosidade, sabor... hum! Mas só gosto destes dois sabores: natural, o preferido dos preferidos, e baunilha.
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